Não sei o
que sentir
Pois se
sinto incomoda-me
Como andar
descalça num dia de inverno
Estranhamente
me envolvo e penso
Que me faz
falta
Que me
fazes falta
Neste
inexplicável vazio
Mas se
sinto
Se te sinto
Não sei
reconhecer
Não consigo
admitir
Não consigo
compreender
O porquê de
precisar de ti
Não, não,
não…
Mas e se
sim?
E se o
brilho do sol for diferente
simplesmente por sentir?
Ahhhh,
saudade de não saber o que é sentir,
De não
saber o que é amar!
E acordo.
Ocupo a
mente a toda a hora, na esperança
De ocupar
este tão denso vazio.
Até que já
não preciso de ti
O sol
brilha, respiro a liberdade
Que a brisa de um novo dia me traz
E me
percorre todo o corpo
E, assim, mais uma
vez
Perco-me de
ti,
Sou feliz.
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