A saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Fica (longe, tão perto)



Estás longe, e tão perto.
Quase te sinto.
A tua sombra reflecte quem sempre quis ver.
E leva-te quando so quero que fiques.
Por todas as palavras que diga, escreva, nenhuma te trás de volta.
Sinto que me deste sem querer
e foste sem pedir.

Fica, e vai ser suficiente.
Não voltes, chega.

Sempre assim, como uma droga.
Sempre incerto e confuso.
Todos os dias, todas as noites atormentas.
Quiseste partir mas voltas sempre que te chamo.
Quando te magoa dizes que nao importa, porque quando te magoa, sentes-te viva
Será isso ?

Outro dia, outra vês me enontras , chamas .
E sempre alcanças, pois nunca digo que não.
Até quando...
Mudas, tudo transformas.
Decpcionas, estragas, destrois
tudo o que tinhamos feito até aqui.
Todas as palavras que tinhamos trocado.
Tudo o que partilhamos e que foi um dia "nosso".

E se falas não é para mim , se olhas, vês atraves de mim.
E se te toco, não sentes nada.

O tempo tudo cura, tudo muda,
e com ele parte vai, parte fica.
Mas nada para sempre.
Pois nada nasce, nem nada morre,
apenas se transforma.

Calo, sento e espero
Por esta fase de metamorfose
que nao se decidi em começar
e nao tem maneira de terminar.

Talvez por um dia ter imaginado,
agora não consiga esquecer.
Talvez por um dia ter sentido,
custa ver o sentimento morrer.

A maneira como te amei.



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

De (quase) tudo a nada.


"Não, não gosto de dizer adeus nem de ver o fim de nada, sobretudo se não lhe vi o princípio.
Prefiro dizer até um dia destes, mesmo que esse dia demore anos. Ou então, afastar-me sem uma palavra, e deixar no ar o mistério de não saber quando, como e porque é que nos voltaremos a encontrar. Assim não sou eu que ponho fim às coisas, mas as coisas é que um dia acabarão ou não por si."

Talvez por teres sido (seres) tão especial, mas menos importante a cada dia , que nunca te tenha conseguido dizer mais nada . E acho que esse nada diz tudo. O silêncio diz mais que muitas palavras. Só espero que o saibas interpretar. Compreendo apesar de nunca te ter percebi, nem nunca irei perceber.

E agora ?
Agora sinto saudade, saudade do dia-a-dia em que tornaste.
E essa saudade existe não por estarmos longe, mas porque um dia estivemos juntos.