A saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

sentir(te)


ela:
" Sabes qual é diferença entre amar e gostar? "
ele:
" Não..."
ela:
" Eu amo-te, tu gostas de mim."

domingo, 13 de fevereiro de 2011

parte, por partes, num todo.


Em parte, por partes sou um todo.
e sim, agora me apercebi.
que de todas essas partes há aquela que não irei conhcer inteiramente.
eu gostava, mas não quero . expectar? Pode desiludir.
e mais, magoar .
Penso antes que não é suposto.
Pois se acho o que é, não devo.
Mas o que acho afinal ?
Bem... sou o que sou, "porque o mundo assim o é",
mas não dependo só deste mundo que em vez de ser como é,
simplesmente é como o fazem por ser.
dependo de muito mais.
e sim, só agora me apercebi disso.
Apercebi-me que o sentimento de contentamento, acto vulgar em mim,
dependia de tanto.
Que sorrir, traz mais que um suspiro profundo,
mais que um ligeiro alivio,
trás o que de melhor temos.
E algo que só a sorrir teremos, uma ideia positiva do que nos rodeia e possui.
esse lado conheço bem, sei de onde vem.
Quem me tem e possui.
o porquê já não, mas enquanto existir quem me dê motivos para sorrir,
eu existo também.
E depois lá esta ele, esse lado desconhecido,
que não sorri.
Pensa no que nos faz querer voltar atras, quando o voltar atras não existe.
Existe, sim, o desistir.
Mesmo quando o todo nunca desiste, essa parte persiste.
Invoca tudo o que tentamos esquecer e ignorar,
chama-nos à realidade que tentamos negar.
e aí é sempre mais fácil desistir do que relembrar,
chorar que lutar,
perder que acreditar...
é esta parte que esta a desfazer-se, porque sabe que estou a desistir de acreditar nela... como em todas as outras que sorriem e acreditam e lutam.
é este o lado que tenho fraco, inseguro e cansado de lutar... que so assim o é porque assim estou, sem certezas.
"Não desisto por ser fraco, apenas por não ter mais condições de lutar"
Não quero desistir por não lutar,
por deitar a perder o que construi ate aqui,
apenas mudar de realidade, porque não estou disposta a sofrer.
Sei que assim perco uma parte de mim, que apesar de desconhecida,
completa-me.
Que apesar de não ser a mais feliz e certa,
é, sem dúvida, a mais sincera.
Tentar definir o que somos é mera ilusão.
e quem se ilude, acaba por se arrepnder e perder .
Assim impomos limites ao que somos e até onde devemos chegar.
Limites que não estao estipulados por ninguém, ninguém diz se deve ou não.
Mas é fácil imaginar que alguém impoem limites, quando não os queremos ultrapassar,
pois não sabemos como os encarar.

Se te chegar a conhecer, desculpa desistir do que tanto passate por obter e alcançar.
desculpa ir pelo caminho mais fácil,
desculpa não te encarar, mas assim
perdou-me de sofrer
e lutar em vão por algo perdido à muito, mas cuja realidade os meus olhos não querem ver.

Confuso? São meras palvras que me traduzem .